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04nov22
Testes positivos de Covid saltam de 3% para 17% e alertam para nova onda
Uma nova onda de Covid-19 pode estar se formando no país, segundo análise do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) com base nos testes realizados em laboratórios particulares no mês de outubro. Os dados apontaram um salto de 3% para 17% no índice de testes positivos para o SARS-CoV-2, vírus causador da doença, coletados Dasa, DB Molecular e HLAGyn.
De acordo com o levantamento, na semana epidemiológica de 22 a 29 de outubro, três estados se destacaram na alta de casos. No Mato Grosso, o aumento foi de seis vezes, passando de 3% para 18%. Em São Paulo, passou de 10% para 19%, e no Rio de Janeiro, cresceu de 15% para 26%.
"É importante observar que o aumento de casos não levará necessariamente a um crescimento de hospitalizações, uma vez que boa parte da população está vacinada. Não é esperado que tenhamos o impacto das ondas anteriores. Mas recomendamos o uso de máscaras em locais com aglomeração", afirmou, em nota, o pesquisador científico do ITpS Marcelo Bragatte. A melhor forma de se proteger contra a Covid-19 é tomando as vacinas disponíveis e mantendo o esquema de doses atualizado.
As sublinhagens BA.4 e BA.5 da variante de preocupação ômicron, predominantes desde o início de junho, estão presentes em 93,5% das amostras positivas na última semana de outubro. Episódios de outras sublinhagens, como a BA.2, representaram 6,5% dos casos.
O aumento de casos de Covid tem sido observado nos Estados Unidos. Um balanço do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) apontou, na última quarta-feira, 2, que a média móvel de novos casos semanais aumentou 4,7% em comparação com a média anterior de sete dias, 37.261 de 39.016.
No mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) o número de casos semanais da doença caiu 17% na última semana de outubro em relação à semana anterior, mas alerta que a queda pode estar relacionada à queda no número de testes realizados. O declínio nos óbitos foi de 5%. Desde o início da pandemia, foram registrados 627 milhões de casos confirmados e 6,5 milhões de mortes em todo o mundo.
[Fonte: Liga Democrática, Veja, Sao Paulo, 04nov22]
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